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25 de julho, 2022

O que diz a ciência sobre o zinco e qual sua relação com o sistema imunológico

Entenda o papel do zinco no sistema imunológico e suas fontes alimentares
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O que diz a ciência sobre o zinco e qual sua relação com o sistema imunológico

Saiba mais sobre o zinco, suas fontes alimentares e como age no sistema imune

O zinco é um oligoelemento (micronutriente) essencial para a saúde humana, um importante componente para a estrutura e função das proteínas.1. É o segundo elemento-traço mais abundante no corpo humano, ficando atrás apenas do ferro.

Com funções como elemento catalítico, estrutural e regulador, possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, além de ser um cofator para muitas enzimas fundamentais no reparo da membrana celular, proliferação celular, crescimento e desenvolvimento, metabolismo ósseo, sistema nervoso central e para o sistema imunológico.2,3,4

O zinco é necessário para que mais de 300 enzimas façam sua ativação catalítica, participando, assim, de vários processos celulares metabólicos no corpo humano e abrangendo todas as 6 classes (hidrolase, transferase, óxido-redutase, ligase, liase e isomerase).1 Ele se liga a mais de 2500 proteínas, o equivalente a 10% do total do proteoma humano, e mantém a integridade estrutural para muitos deles. Proteínas dependentes de zinco desempenham vários papéis indispensáveis ​​dentro das células, como regulação da transcrição, reparo de DNA, apoptose, processamento metabólico, regulação da matriz extracelular (ECM) e defesa antioxidante2,3, além de ter um papel na regulação das vias de sinalização intracelular em células imunes inatas e adaptativas.5

O zinco está envolvido em vários processos metabólicos e em doenças crônicas, como diabetes tipo 1, artrite reumatóide, câncer, doenças neurodegenerativas e depressão.5 Dessa forma, a deficiência de zinco, assim como o excesso, resulta em graves distúrbios no número e nas atividades das células do sistema imunológico, o que pode resultar no aumento da suscetibilidade a infecções e, principalmente, no desenvolvimento de doenças inflamatórias.5

Pacientes com déficits graves apresentam linfopenia, diminuição da proporção entre células T auxiliares (Th) e células T citotóxicas, redução da atividade das células natural killer (NK) e aumento da citotoxicidade dos monócitos. Esta condição caracteriza a síndrome autossômica recessiva de má absorção e acrodermatite enteropática, devido a uma mutação de uma proteína importadora de zinco.6 Vários estudos mostraram que a deficiência de zinco também aumenta o estresse oxidativo.3

Zinco e fontes alimentares

O zinco não pode ser armazenado e deve ser absorvido, pelo intestino delgado, por meio de alimentos consumidos diariamente, para garantir o fornecimento suficiente.3,5 O elemento é encontrado em uma variedade de alimentos, como carne bovina, aves, frutos do mar, ovos, grãos (trigo e gérmen de trigo) e vegetais (o milho, por exemplo).7

Estados de deficiência de zinco menos acentuados podem ser causadas por problemas nutricionais devido, por exemplo, a uma dieta rica em lignina e fitatos, quelantes de zinco, em vegetarianos e veganos, impedindo, assim, sua absorção adequada.6

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Referências Bibliográficas

1. READ, Scott A; et al. The Role of Zinc in Antiviral Immunity. Adv Nutr., v. 10, p. 696–710, 2019. Avaiable at: https://watermark.silverchair.com/nmz013.pdf?token=AQECAHi208BE49Ooan9kkhW_Ercy7Dm3ZL_9Cf3qfKAc485ysgAAAs8wggLLBgkqhkiG9w0BBwagggK8MIICuAIBADCCArEGCSqGSIb3DQEHATAeBglghkgBZQMEAS4wEQQM9fArY31UU-lGam4

2. CHOI, Sangyong; LIU, Xian; PAN, Zui. Zinc deficiency and cellular oxidative stress: prognostic implications in cardiovascular diseases. Acta Pharmacologica Sinica, v. 39, p. 1120–1132, 2018. Avaiable at: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6289396/pdf/41401_2018_Article_98.pdf

3. LIN, Pei-Hui Lin; et al. Zinc in Wound Healing Modulation, Nutrients, v. 10, n.16, p. 1 – 20, 2017. Avaiable at: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5793244/pdf/nutrients-10-00016.pdf

4. CAVALCANTE, Regina Márcia Soares; et al. Estratégias de suplementação com zinco para adultos. Research, Society and Development, v. 9, n.8, 2020. Avaiable at: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6115/5136

5. MAYWALD, Martina; WESSELS, Inga; RINK, Lothar. Zinc Signals and Immunity. Int. J. Mol. Sci. V. 18, n. 2222, 2017. Avaiable at: https://www.mdpi.com/1422-0067/18/10/2222/htm

6. SANNA, Alessandro; et. al. Zinc Status and Autoimmunity: A Systematic Review and Meta-Analysis. Nutrients, v. 10, n. 68, p. 1 – 17, 2018. Avaiable at: https://www.mdpi.com/2072-6643/10/1/68/htm

7. WAITZBERG, Dan Linetzky. Monografia Immunoday. Piracanjuba Health & Nutrition, 2021.


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